E no fim do dia
Depois de todo o teatro
Enterras o corpo na brancura.
No fim do dia
Quando tiras a mascara
E deslizas pelo algodão.
Quando o sol se põe
As dúvidas da tua autenticidade subsistem
Como pequenos monstros que roem a pele
Que consomem os ossos.
Que mastigam o cérebro.
No fim do dia, não sei quem sou.